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Quarta feira, 04 de Setembro de 2013.
O voo da TAM para São Paulo partiu de Florianópolis as 13:55 e pousou no aeroporto de Guarulhos as 15:15. Recolhemos as bagagens, pois a parte internacional da viagem era separada da nacional, já que iríamos ficar alguns dias em São Paulo na volta.
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Fotos: Bagagem de ida: Duas mochilas de roupas e uma "de ataque", tiracolos da câmera e da Lu. |
O voo para Amsterdã, onde faríamos a conexão para Londres, estava marcado para as 19:15. As 17:00 o guichê da KLM abriu e pudemos despachar as mochilas. Lá pelas 18:10 já estávamos na área de embarque internacional de Guarulhos e as 18:55 embarcávamos no Boeing 777-300 para cruzar Atlântico em direção aos Países Baixos.
A configuração dos assentos na classe econômica desse avião era de três em cada lateral e quatro no centro, entre os corredores. No check-in online, escolhemos as posições 54G e 54F, que ficavam na fileira central.
A ideia era que, como os assentos estavam ligados ao corredor, poderíamos nos levantar sem incomodar o casal das posições 54E e 54D. Da mesma forma eles poderiam se deslocar pelo corredor oposto sem nos perturbar.
Só que as duas mulheres que vieram nas duas outras poltronas da fileira não estavam viajando juntas e a que sentou na 54D certamente tomou algo para dormi pois, junto com o vinho do jantar, seja o que for que ela tenha ingerido fez o efeito desejado: ela vestiu tapa olhos e tapa ouvidos, puxou o cobertor até o nariz e não se mexeu mais até o fim da viagem.
A senhora que por algum motivo acabou "ensanduichada" no 54E, levantou-se em diversas ocasiões e em todas elas tivemos que dar passagem, pois parecia impossível acordar a letárgica vizinha.
Além de três refeições durante o voo, era possível servir-se a vontade de chocolates, biscoitos e água, disponíveis nas copas da aeronave.
O sistema de entretenimento era bem completo e contava com filmes e documentários relativamente novos, além de jogos e rádios de diversos estilos musicais.
Houve um incidente um pouco triste durante a madrugada.
Quando todos já estavam acomodados assistindo filmes ou tentando dormir, em uma fileira à nossa frente uma senhora passou mal e caiu desmaiada. Fiquei vendo a cena, aturdido por uns instantes enquanto duas comissárias tentavam fazer algo, mas pareciam meio perdidas.
Então me ocorreu que a Luciana — que é enfermeira formada — talvez pudesse ajudar e lhe cha mei a atenção para o evento. Ela foi até lá e prestou um primeiro atendimento, acalmando a mulher e amenizando a situação até que foi encontrado um médico.
Mais tarde, logo antes dos procedimentos de descida, uma surpresa: uma das comissárias, que anteriormente já havia exaltado a atitude da Lu no episódio, nos presenteou com uma miniatura de uma típica construção holandesa feita de cerâmica .
Era um exemplar dos artigos colecionáveis chamados "KLM Delft Blue Houses", produzidos com exclusividade para a empresa aérea, e guardamos este objeto com carinho até hoje.
A senhora que passou mal foi alocada em outro lugar e não tivemos mais notícias, mas deve ter ficado bem.
Depois de 12 horas dentro do avião — contados aí o tempo que se aguarda para decolar, o tempo do voo e o tempo que se aguarda para desembarcar após o pouso — chegamos ao Aeroporto de Schiphol, Amsterdã.
Era mais ou menos 11:30 e aguardaríamos cerca de três horas pelo voo de conexão para Londres.
O aeroporto de Schiphol é imponente, organizado e não estava muito movimentado naquela quinta feira. O terminal em que aguardamos o voo de conexão possuía algumas lojas de artigos para viagens, eletrônicos e, entre outras, uma de óculos escuros, onde a Lu comprou um Ray-Ban azul que vamos vê-la vestindo.
Como da Holanda até a Inglaterra o fuso horário atrasa os relógios em 1 h, chegamos ao Aeroporto de Heathrow as 15:00, como se o voo tivesse durado apenas 20 min.
As boas vindas, na imigração inglesa, não foram exatamente calorosas. Respondemos a uma desconfiada sabatina sobre o que estávamos fazendo ali, se tínhamos dinheiro suficiente, qual nosso destino, quando iríamos embora, etc. Como havíamos planejado cada trecho e tínhamos toda a viagem na ponta da língua, nos saímos bem e fomos liberados para entrar na Inglaterra.
Quando nos liberaram para ir até a esteira de bagagens e vimos que as mochilas que havíamos despachado no Brasil estavam intactas, em nossas mãos novamente, a tensão passou e um sentimento de felicidade tomou seu lugar.
Agora sim, começou de verdade.
A configuração dos assentos na classe econômica desse avião era de três em cada lateral e quatro no centro, entre os corredores. No check-in online, escolhemos as posições 54G e 54F, que ficavam na fileira central.
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Ilustração: No destaque, os assentos que escolhemos para passar mais de 11 h de voo ininterrupto.
Arte: KLM |
A ideia era que, como os assentos estavam ligados ao corredor, poderíamos nos levantar sem incomodar o casal das posições 54E e 54D. Da mesma forma eles poderiam se deslocar pelo corredor oposto sem nos perturbar.
Só que as duas mulheres que vieram nas duas outras poltronas da fileira não estavam viajando juntas e a que sentou na 54D certamente tomou algo para dormi pois, junto com o vinho do jantar, seja o que for que ela tenha ingerido fez o efeito desejado: ela vestiu tapa olhos e tapa ouvidos, puxou o cobertor até o nariz e não se mexeu mais até o fim da viagem.
A senhora que por algum motivo acabou "ensanduichada" no 54E, levantou-se em diversas ocasiões e em todas elas tivemos que dar passagem, pois parecia impossível acordar a letárgica vizinha.
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Fotos: Jantar com vinho na classe econômica da KLM.
Dica: Clique para abrir em tamanho maior. |
Além de três refeições durante o voo, era possível servir-se a vontade de chocolates, biscoitos e água, disponíveis nas copas da aeronave.
O sistema de entretenimento era bem completo e contava com filmes e documentários relativamente novos, além de jogos e rádios de diversos estilos musicais.
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Fotos: O bom sistema de entretenimento da KLM também precisa reiniciar, apesar de Linux.
Dica: Clique para abrir em tamanho maior. |
Houve um incidente um pouco triste durante a madrugada.
Quando todos já estavam acomodados assistindo filmes ou tentando dormir, em uma fileira à nossa frente uma senhora passou mal e caiu desmaiada. Fiquei vendo a cena, aturdido por uns instantes enquanto duas comissárias tentavam fazer algo, mas pareciam meio perdidas.
Então me ocorreu que a Luciana — que é enfermeira formada — talvez pudesse ajudar e lhe cha mei a atenção para o evento. Ela foi até lá e prestou um primeiro atendimento, acalmando a mulher e amenizando a situação até que foi encontrado um médico.
Mais tarde, logo antes dos procedimentos de descida, uma surpresa: uma das comissárias, que anteriormente já havia exaltado a atitude da Lu no episódio, nos presenteou com uma miniatura de uma típica construção holandesa feita de cerâmica .
Era um exemplar dos artigos colecionáveis chamados "KLM Delft Blue Houses", produzidos com exclusividade para a empresa aérea, e guardamos este objeto com carinho até hoje.
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Fotos: Fotos recentes da KLM Delft Blue House #32 que a Lu ganhou de presente pela boa ação.
Dica: Clique para abrir em tamanho maior. |
A senhora que passou mal foi alocada em outro lugar e não tivemos mais notícias, mas deve ter ficado bem.
Depois de 12 horas dentro do avião — contados aí o tempo que se aguarda para decolar, o tempo do voo e o tempo que se aguarda para desembarcar após o pouso — chegamos ao Aeroporto de Schiphol, Amsterdã.
Era mais ou menos 11:30 e aguardaríamos cerca de três horas pelo voo de conexão para Londres.
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Fotos: A ressaca do voo foi no Aeroporto de Schiphol. Mas voltaremos aqui ao final da viagem.
Dica: Clique para abrir em tamanho maior. |
O aeroporto de Schiphol é imponente, organizado e não estava muito movimentado naquela quinta feira. O terminal em que aguardamos o voo de conexão possuía algumas lojas de artigos para viagens, eletrônicos e, entre outras, uma de óculos escuros, onde a Lu comprou um Ray-Ban azul que vamos vê-la vestindo.
Como da Holanda até a Inglaterra o fuso horário atrasa os relógios em 1 h, chegamos ao Aeroporto de Heathrow as 15:00, como se o voo tivesse durado apenas 20 min.
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Fotos: O voo até Londres e a chegada no aeroporto de Heathrow.
Dica: Clique para abrir em tamanho maior. |
As boas vindas, na imigração inglesa, não foram exatamente calorosas. Respondemos a uma desconfiada sabatina sobre o que estávamos fazendo ali, se tínhamos dinheiro suficiente, qual nosso destino, quando iríamos embora, etc. Como havíamos planejado cada trecho e tínhamos toda a viagem na ponta da língua, nos saímos bem e fomos liberados para entrar na Inglaterra.
Quando nos liberaram para ir até a esteira de bagagens e vimos que as mochilas que havíamos despachado no Brasil estavam intactas, em nossas mãos novamente, a tensão passou e um sentimento de felicidade tomou seu lugar.
Agora sim, começou de verdade.
Para saber mais
Os links a seguir são referências para as informações utilizadas no relato da viagem e levam para sites externos:
KLM Boeing 777-300 ER | Enfermagem | KLM Delft Blue Houses | Aeroporto de Schiphol | Aeroporto de Heathrow
KLM Boeing 777-300 ER | Enfermagem | KLM Delft Blue Houses | Aeroporto de Schiphol | Aeroporto de Heathrow
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Todas as fotos e vídeos, exceto quando creditados, foram registrados por Herbert de Borba e Luciana Martins durante a viagem relatada.
O objetivo desta publicação é resgatar e preservar as memórias dessa viagem.
Este post foi publicado pela primeira vez em 08/11/2016
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