Paris: Sacré-Cœur de Montmartre


Sexta feira, 13 de Setembro de 2013.


O clima ainda era chuvoso naquela que era nossa última tarde em Paris. Sem ter planejado antecipadamente, decidimos que nosso derradeiro programa na cidade seria ir conhecer a Basílica do Sagrado Coração de Montmartre .

Fomos até lá de metrô, que, além de nossas próprias pernas, foi nosso único meio de transporte na capital francesa. Já passava das 15:30 quando desembarcamos na estação Barbés-Rochechouart, em Montmartre, e de lá seguimos caminhando até nosso destino.


Foto: Pelas ruas de Montmartre, rumo a Sacré-Cœur.
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Algumas ruazinhas nos arredores da estação de metrô não eram muito acolhedoras. Lembro claramente do desdenho no olhar de um cidadão que, sitiado em uma marquise à porta do que parecia ser um boteco, pareceu estar bastante incomodado com nossa caminhada.

Chovia bastante e não nos sentimos confortáveis para tirar fotos durante a ida. Mas nas proximidades da igreja o bairro foi ficando mais aprazível, enquanto a chuva começava a dar uma trégua.


Foto: Simpático condomínio próximo a basílica.
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Foi durante este passeio que notamos que alguns prédios eram enfeitados com personagens de video-game, especialmente do jogo Pac-Man.

Pesquisando depois descobrimos que aquilo fazia parte do trabalho de um artista urbano chamado Invader, cujas criações não estão somente em Paris, mas em diversas cidades do mundo.


Foto: Algumas fachada eram adornadas por personagens de video-games.
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Foto: Os fantasminhas do Pac-Man possivelmente foram colocados ali pelo Invader.
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A Basílica do Sagrado Coração de Montmartre foi posicionada no alto da colina que dá nome ao bairro, que é o ponto mais alto de toda a cidade.

Na Rue du Cardinal Dubois já era possível avistar a grande cúpula da igreja. Foi por ali que acessamos o pátio do monumento, através de uma escadaria.

Foto: Acesso a basílica pela Rue du Cardinal Dubois.
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A Basilique du Sacré-Cœur de Montmartre foi originalmente projetada pelo arquiteto Paul Abadie, que ganhou o direito de desenhar o templo católico em uma competição realizada em 1873, se destacando entre outros 70 competidores.

A construção teve inicio em 1875 e foi completada apenas em 1915, e Abadie, que morreu em 1884, acabou não podendo conduzir sua mais importante obra até o fim.

Foto: Bem-vindo a Basílica do Sagrado Coração de Montmartre.
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A fachada principal da basílica fica no lado sudoeste, que e possui em destaque as estátuas equestres de bronze de Luis IX e de Joana D'arc, ambos considerados santos pela Igreja Católica, além da estátua central representando Jesus com o Sagrado Coração.

Foto: A intrincada fachada bizantino-romana da Basílica de Sacré Cœur.
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Foto: Fachada sudoeste com a estátua de São Luis a cavalo.
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Sendo um dos principais monumentos visitados em Paris — e provavelmente do mundo — o complexo da basílica contava com peculiaridades turísticas diversas, como uns "trenzinhos" sob rodas que levavam as pessoas para lá e para cá.

Foto: Espécie de trem levando turistas pelas ruas do entorno da basílica.
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Foto: Turista tira fotos de dentro do trenzinho.
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Era possível subir até a cúpula da torre posterior, onde depois de cerca de 300 degraus era proporcionada uma vista incrível da cidade.

Mas infelizmente não subimos.


Foto: Cúpulas da Basílica de Sacré Cœur.
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Assim como na Notre Dame, alguns gárgulas e figuras bizarras também adornavam as torres da Sacre Cœur.


Foto: Gárgula na Basílica de Sacré Cœur.
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Não havia nenhum culto ou missa quando entramos na igreja, mas mesmo assim não era permitido utilizar câmeras. Sem querer, acabamos tirando algumas fotos até que um funcionário veio nos alertar da proibição.


Foto: A placa indicava que a partir daquela fileira o acesso era permitido apenas para meditação e oração.
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Foto: Altar da Basília de Sacré Cœur.
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Foto: Lugar para acender velas e dedicar orações dentro da igreja.
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Foto: Alguns vitrais da Basílica de Sacré Cœur.
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Foto: Vitrais no interior da basílica.
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Foto: Interior da basílica com alguns cartazes comemorativos.
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A basílica era rodeada por algumas áreas bem cuidadas, sendo a principal delas a Praça Louise-Michel, que era vista em primeiro plano a partir do mirante no pátio frontal da igreja.


Foto: A Praça Louise-Michel e o bairro de Montmartre vistos do pátio da basílica.
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O local proporcionava uma privilegiada visão panorâmica da zona urbana do bairro de Montmartre e, ao longe, de outras regiões de Paris.

Foto: Praça Louise-Michel vista do pátio da basílica.
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Foi justamente pela Praça Louise-Michel que voltamos em direção ao bairro.


Foto: Uma escadaria lateral dá acesso à Praça Louise-Michel a partir do pátio da basílica.
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Foto: Coisas proibidas na Praça Louise-Michel.
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Foto: O mirante do pátio fica acima de uma fonte d'água.
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Possivelmente a vista mais icônica da Basílica de Sacré-Cœur é a partir do sopé da Praça Louise-Michel.


Foto: A basílica vista da praça Louise-Michel.
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Trivialidade das trivialidades, naquele momento realmente precisávamos ir ao toilete. E localizado perto da praça havia um curioso banheiro público disponível.

Uma pequena fila tinha se formado para se adentrar ao privado recinto, e demorou um pouquinho para chegar nossa vez. Mas o curioso era que, após cada uso, o banheiro passava por uma limpeza automática.

Era isso mesmo: o banheiro ligava uns jatos d'agua e borrifava algum produto químico, se auto-desinfetando, ficando limpinho para o próximo usuário.

Interessante, né? Pena que não tiramos fotos da situação.

Ainda demos uma olhada geral nos arredores antes de voltar para a área central, onde escolhemos desembarcar próximo ao Palácio do Louvre, para nos despedir dessa área icônica de nosso mundo contemporâneo.

Foto: A emblemática placa Metropolitain e o Hotel du Louvre no fim de tarde em Paris.
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Foto: Detalhe do Palácio do Louvre.
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Foto: A Torre Eiffel vista dos Jardim das Tulherias.
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Foto: Jardin des Tulleries.
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Foto: Proximidades do complexo do Louvre.
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Foto: Descansando um pouco no Carrossel do Louvre em nossa última tarde em Paris.
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Foto: O Sena e o Louvre na última tarde em Paris.
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Foto: Voltando ao hotel no fim de tarde em Paris.
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Foto: Outro prédio com a fachada grafitada pelo Invader.
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Foto: Megaman com uma camiseta do Pac-man.
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Todas as fotos e vídeos, exceto quando creditados, foram registrados por Herbert Mattei de Borba e Luciana Martins durante a viagem relatada.
O objetivo desta publicação é resgatar e preservar as memórias dessa viagem.
Publicado pela primeira vez em 14 de Fevereiro de 2020
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