Sábado, 14 de Setembro de 2013.
Quando chegamos de trem, vindos de Paris, já era quase meio-dia na capital da Bélgica.
Fomos caminhando até o hotel, que ficava há apenas 12 min. da estação.
O check-in foi tranquilo, a recepcionista nos conseguiu um quarto muito rapidamente. Mas quando entramos na acomodação e tentamos trancar a porta, a fechadura interna não funcionava de jeito nenhum.
Ligamos para a recepção e a mesma funcionária que nos atendeu no check-in quis a princípio resolver por telefone, nos ensinando tudo sobre a milenar arte de usar travas de portas. Mas realmente não estava funcionando e ela resolveu ir até lá pessoalmente.
A moça tentou, tentou... Usou todas as artimanhas, mas também não conseguiu fazer a fechadura funcionar. Finalmente, se deu por vencida e nos providenciou outra acomodação, da mesma categoria, só que num andar acima.
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Captura: A fachada do Hotel Sandton Pillows Brussels.
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Crédito: Google Street View
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O check-in foi tranquilo, a recepcionista nos conseguiu um quarto muito rapidamente. Mas quando entramos na acomodação e tentamos trancar a porta, a fechadura interna não funcionava de jeito nenhum.
Ligamos para a recepção e a mesma funcionária que nos atendeu no check-in quis a princípio resolver por telefone, nos ensinando tudo sobre a milenar arte de usar travas de portas. Mas realmente não estava funcionando e ela resolveu ir até lá pessoalmente.
A moça tentou, tentou... Usou todas as artimanhas, mas também não conseguiu fazer a fechadura funcionar. Finalmente, se deu por vencida e nos providenciou outra acomodação, da mesma categoria, só que num andar acima.
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Foto: Quarto de hotel em que ficamos em Bruxelas. Sim, estava passando Tintim na TV.
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O quarto estava adequadamente limpo e possuía uma decoração "retrô" um pouco escura, mas de bom gosto e com móveis confortáveis.
A troca por um andar mais acima nos permitiu uma ampla visão da praça Rouppe.
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Foto: Vista da janela do quarto.
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Foto: De frente ao quarto, ficava uma rótula, adornada com uma escultura/chafariz.
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Foto: A escultura fazia homenagem a Nicolas-Jean Rouppe.
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Foto: Bruxelas vista da janela do hotel.
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As quarto tinha duas janelas altas, que infelizmente não podiam ser totalmente abertas. Mas ainda assim, para nós, a vista através delas seria a principal atração daquele sábado a noite.
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Foto: Vista da janela do hotel, durante o dia.
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Depois de perambular pela cidade durante a tarde, voltamos ao hotel para descansar um pouco, com planos de sair mais tarde para jantar. Mas, fora uma tentativa frustrada de comprar fio dental — incrível, não encontrei por conta própria nas estantes da farmácia e o cara não fazia ideia do que era o tal dental floss que eu estava pedindo para ele — acabamos não saindo mais.
F
icamos ali, no parapeito da janela, observando o movimento na praça, que era intenso e interessante, com várias figuras etilicamente peculiares compondo a cena, numa espécie de teatro ao vivo.
A garrafa de vinho comprada na sexta-feira em Paris e alguns snacks ajudaram na diversão.
Duas situações, em especial, foram bastante curiosas.
Na primeira, notamos um movimento em torno de um dos bancos da praça.
A garrafa de vinho comprada na sexta-feira em Paris e alguns snacks ajudaram na diversão.
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Foto: Vinho artesanal francês na janela do quarto do hotel em Bruxelas.
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Duas situações, em especial, foram bastante curiosas.
Na primeira, notamos um movimento em torno de um dos bancos da praça.
Havia alguém deitado ali, provavelmente passando mal ou desmaiado, e as pessoas ao redor pareciam discutir sobre o que fazer.
Depois de ter passado algum um tempo, uma ambulância chegou ao local, e o s paramédicos começaram o atendimento.
Por fim, o levaram de maca para dentro da ambulância.
Ficamos em dúvida se a pessoa estava viva ou morta... Quando o enfermo está vivo, geralmente a cabeça não é coberta ao carregá-lo de maca, não é mesmo?
O atendimento parece ter continuado dentro da ambulância parada, antes do veículo ir embora.
O tempo foi passando, a garrafa de vinho esvaziando, e o movimento em frente ao hotel continuava interessante.
Eles ficaram por um bom tempo argumentando e separando a briga, até que aos poucos foram chegando reforços e o caso pareceu ser mais sério do que imaginávamos no começo.
No fim, haviam quatro viaturas e uma dezena de policiais, e um dos homens acabou sendo preso, enquanto o outro se exaltava por não poder por as mãos no sujeito.
Também registramos parte disso em vídeo:
Será que esta movimentação policial, que culminou na prisão de um dos homens, tinha a ver com o caso do homem no banco da praça? Não conseguimos descobrir...
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Foto: Uma pessoa parecia estar passando mal naquele banco de praça.
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Depois de ter passado algum um tempo, uma ambulância chegou ao local, e o s paramédicos começaram o atendimento.
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Vídeo: Uma ambulância foi chamada para atender a pessoa do banco da praça.
Dica: É possível ver o vídeo em tela cheia no YouTube. |
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Foto: Paramédico atende o cidadão deitado no banco da praça.
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Por fim, o levaram de maca para dentro da ambulância.
Ficamos em dúvida se a pessoa estava viva ou morta... Quando o enfermo está vivo, geralmente a cabeça não é coberta ao carregá-lo de maca, não é mesmo?
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Foto: Equipe da ambulância carrega o homem que estava passando mal, ou morto.
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O atendimento parece ter continuado dentro da ambulância parada, antes do veículo ir embora.
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Foto: O atendimento ao homem continuou dentro da ambulância.
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O tempo foi passando, a garrafa de vinho esvaziando, e o movimento em frente ao hotel continuava interessante.
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Foto: Noite chuvosa com vinho na janela do quarto do hotel.
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Foto: A movimentada rótula da Rouppeplein.
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Numa calçada do outro lado daquela do homem no banco da praça, vimos que dois policiais chegaram em uma viatura — pelos latidos que ouvíamos, pareciam ter trazido também alguns cachorros — para apartar o que parecia ser uma briga entre dois homens.
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Foto: Policiais chegam de viatura na praça Rouppe.
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Eles ficaram por um bom tempo argumentando e separando a briga, até que aos poucos foram chegando reforços e o caso pareceu ser mais sério do que imaginávamos no começo.
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Foto: Policiais belgas cuidam de um entrevero.
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No fim, haviam quatro viaturas e uma dezena de policiais, e um dos homens acabou sendo preso, enquanto o outro se exaltava por não poder por as mãos no sujeito.
Também registramos parte disso em vídeo:
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Vídeo: Quatro viaturas policiais são chamadas para prender um suspeito.
Dica: É possível ver o vídeo em tela cheia no YouTube. |
Será que esta movimentação policial, que culminou na prisão de um dos homens, tinha a ver com o caso do homem no banco da praça? Não conseguimos descobrir...
Para saber mais
Os links a seguir são referências para as informações usadas no relato da viagem e podem levar para sites externos:
Hotel Sandton Pillows (Tripadvisor) | Rouppe-Fontein - Brussel Vijfhoek | Nicolas-Jean Rouppe (Wikipedia)
Hotel Sandton Pillows (Tripadvisor) | Rouppe-Fontein - Brussel Vijfhoek | Nicolas-Jean Rouppe (Wikipedia)
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Todas as fotos e vídeos, exceto quando creditados, foram registrados por Herbert Mattei de Borba e Luciana Martins durante a viagem relatada.
O objetivo desta publicação é resgatar e preservar as memórias dessa viagem.
Publicado pela primeira vez em 25 de Abril de 2020
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